Umas coisas que escrevi no metrô depois de te ver lindo e belo pelos corredores:
" De verdade, eu quero falar com você! Quero dizer oi, perguntar como foi seu dia, saber como anda sua pesquisa e ir conversando com você até o metrô. Quero que você faça a mesma coisa, que me olhe e sorria como acho que faz poucas vezes. É pedir muito? Não devia ser tão difícil assim. Você devia saber que me interesso por você, independente do seu jeito diferente do meu. Olha eu aqui, falando como se te conhecesse...
Você me conhece? Já me olhou, pelo menos? Sabe que eu te mandei um recadinho no spotted esperando que alguém te marcasse e assim você soubesse que tem uma garota que gosta de você de graça, sem nem ao menos te conhecer? É, eu sou meio bobona mesmo. Rio de bobeiras, gosto de idiotices e sou até meio criança, enquanto você parece tão sério e concentrado, maduro de um jeito super atraente. Te quiero, gordito!
Será que um dia você vai saber dessas coisas? Será que um dia vai ler minhas mensagens e anotações meio deprês e rir de como fomos bobos esse tempo todo? Sim, você é um bobo também! Eu aqui toda me querendo, aliás, toda querendo que você me queira e nem faz nada. Eu já te chamei pra uma festa por engano, puxei assunto do nada pelo face, te adicionei do nada lá, e você nada! Nem pra perguntar por que uma louca te adicionou sem nunca ter falado pessoalmente.
Sinceramente não sei o fazer pra você perceber que eu tô aqui querendo que seja você o cara que vou apresentar pra minha família como meu. Sim, meu. Não preciso te dar um rótulo, é muito simples mesmo."
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